Vasto silêncio de eterna inspiração...
Sentidos imobilizados num céu de emoções...
Um único suspiro ao luar,
Uma única voz ao amanhecer,
Um interior que chama e vibra.
Lágrimas fúteis sobressaem-se,
Isoladas num mundo leviano,
Borrando as pequenas letras do papel...
No fundo, a trilha sonora das páginas viradas,
Do livro cujos principais personagens somos nós mesmos.
A eternidade nos oculta o fim desconhecido,
Quieto, cessante, imperceptível...
Mas está lá, apenas esperando o momento certo.
Sei que estaremos em algum lugar,
Vivenciando o nosso fim...
Ou talvez um começo esplêndido.
E então, banhada em ondas de amor,
Abrirei meu coração a ti...
E, assim, lhe direi: Seja bem vindo!
.
.
.
.
Imagem: Autor Desconhecido